Down with Bolsonaro's policy of destruction of the Amazon!
Report by Corrente Comunista Revolucionária (RCIT Section in Brazil), 15 June 2022, http://elmundosocialista.blogspot.com and www.thecommunists.net
After ten days of searching for indigenist and Amazon jungle expert Bruno Pereira and The Guardian journalist, the British Dom Philips, one of the main suspects in the disappearance, Amarildo Oliveira da Costa, confessed to have participated in their murder. The information was passed on by Federal Police sources to the press on this Wednesday, May 15.
The website CNN Brasil gives a report that Amarildo confessed to police officers that another person was responsible for shooting Pereira and Phillips. The suspect also said that his participation was only at the time he helped bury the two. Amarildo also told the officers that the bodies were quartered and incinerated.
Also on Wednesday, a key witness in the case had already told the Federal Police that the journalist and the indigenous man had been killed. In a statement during the early hours of the morning, this same witness described to the police where the bodies had been left.
On Tuesday, 14, the Federal Police arrested Oseney da Costa Oliveira, for allegedly being involved in the case. He is Amarildo da Costa de Oliveira's brother.
This act of barbarism is yet another crime perpetrated by the government of President Bolsonaro. It is a government committed to the destruction of the Amazon, the extermination of native peoples and the advance of large agribusiness owners, logging and mining companies over the forest and indigenous reserves. In a few years in office, Bolsonaro has spared no effort to dismantle and scrap any environmental or indigenous protection agency, and to persecute anyone who opposes this policy. Bruno Pereira himself was summarily dismissed from his government position as General Coordinator of Isolated Indigenous Peoples after leading a successful action against illegal mining.
The Bolsonaro government poses as a nationalist politician, but his entire government has been active in encouraging and increasing the privatization of the national patrimony (for example Petrobras and Eletrobras) as well as the Amazon itself to imperialism, as in the recent demonstration of absolute servility by offering the forest to the US billionaire Elon Musk.
Bolsonaro once again showed total disregard for indigenous peoples and those who fight in their defense. Hours after the disappearance of Bruno and Dom, he blamed the victims themselves, saying that the two were on a "dangerous adventure”. Demonstrating total harmony with the president's thinking, his vice president, General Hamilton Mourão, also blamed the indigenous leader Pereira and the journalist when he stated to the press that "they entered a dangerous region without effectively informing the competent authorities.“ However, the National Indian Foundation-FUNAI was already duly informed of the presence of the indigenist in the region.
The Bolsonaro government is directly responsible for this crime. Since the beginning of his government he has been encouraging deforestation and illegal mining in the region, giving certainty of impunity to criminals. The tragedy of the murder of Pereira and Philips is not an isolated case, it is part of his authoritarian project of persecution, torture and extermination of activists and opponents.
No more destruction of the Amazon rainforest!
Exemplary punishment to the murderers of Pereira and Philips!
Out Bolsonaro and Mourão, now!
Abaixo a política de Bolsonaro de destruição da Amazônia!
Declaração da Corrente Comunista Revolucionária -CCR, seção brasileira da CCRI/RCIT, 15.6.2022, http://elmundosocialista.blogspot.com
Após dez dias de buscas pelo indigenista especialista em selva Amazônica Bruno Pereira e pelo jornalista do The Guardian, o britânico Dom Philips, um dos principais suspeitos pelo desaparecimento, Amarildo Oliveira da Costa, confessou ter participado do assassinato da dupla. A informação foi passada por fontes da Polícia Federal à imprensa nesta quarta-feira (15).
O website CNN Brasil dá um informe de que Amarildo confessou aos policiais que uma outra pessoa foi a responsável por atirar em Pereira e Phillips. O suspeito disse ainda que sua participação foi apenas no momento em que ajudou a enterrar os dois. Aos agentes, Amarildo também contou que os corpos foram esquartejados e incinerados.
Também nesta quarta, uma testemunha-chave do caso já havia afirmado à Polícia Federal que o jornalista e o indigenista haviam sido mortos. Em depoimento durante a madrugada, essa mesma testemunha descreveu aos policiais o local onde os corpos teriam sido deixados.
Na terça-feira (14) a Polícia Federal prendeu Oseney da Costa Oliveira, por supostamente estar envolvido no caso. Ele é irmão de Amarildo da Costa de Oliveira.
Este ato de barbárie, é mais um crime perpetrado neste governo do presidente Bolsonaro. É um governo comprometido com a destruição da Amazônia, com o extermínio dos povos originários e o avanço dos grandes proprietários do agronegócio, das madeireiras e das mineradoras sobre a floresta e as reservas indígenas. Em poucos anos de governo Bolsonaro não mediu esforços para desmantelar e sucatear todo e qualquer órgão de proteção ambiental ou indígena, e perseguir quem qualquer um que se se coloca contra essa política. O próprio Bruno Pereira foi demitido sumariamente da função governamental de Coordenação Geral de Indígenas Isolados após comandar uma ação bem sucedida contra o garimpo ilegal.
O governo Bolsonaro faz pose de ser um político nacionalista, mas todo o seu governo foi atuante em incentivar e aumentar as privatizações do patrimônio nacional (por exemplo a Petrobras e a Eletrobras) assim como própria Amazônia ao imperialismo, como na recente demonstração de absoluto servilismo oferecendo a floresta ao bilionário estadunidense Elon Musk.
Bolsonaro mais uma vez mostrou todo o seu desprezo aos povos indígenas e a quem luta em sua defesa. Horas após o desaparecimento de Bruno e Dom, culpou as próprias vítimas afirmando que os dois estavam numa “aventura não recomendável”. Demonstrando total sintonia com o que pensa o presidente, seu vice, o General Hamilton Mourão, também responsabilizou o indigenista e o jornalista ao afirmar à imprensa que “eles entraram numa região perigosa sem avisar efetivamente as autoridades competentes”. Porém, a Fundação Nacional do Índio-FUNAI já estava devidamente informada da presença do indigenista na região.
O governo Bolsonaro é responsável direto por este crime. Desde o início do seu governo ele vem incentivando o desmatamento e o garimpo ilegal na região, dando certeza de impunidade aos criminosos. A tragédia do assassinato de Pereira e Philips não é um caso um caso isolado, é parte de seu projeto autoritário de perseguição, tortura e extermínio de ativistas e adversários.
Chega de destruição da floresta Amazônica!
Punição exemplar aos assassinos de Pereira e Philips!
Fora Bolsonaro e Mourão, já!