Brasil: Não esperar pelas eleições - derrotar o governo Bolsonaro nas ruas!
No esperar a las elecciones, echar a Bolsonaro en las calles
Workers and popular organizations must break collaboration with sectors of the capitalist class!
Joint Statement of Corrente Comunista Revolucionária (RCIT Section in Brazil) and the International Bureau of the Revolutionary Communist International Tendency (RCIT), 17 September 2021, http://elmundosocialista.blogspot.com and www.thecommunists.net
1. Brazil’s far right-wing government of Bolsonaro is in deep crisis. Its economy – just coming out of the deep slump in 2020, is contracting again (-0.1% in the 2nd quarter of 2021). Likewise, the social and health situation is catastrophic. The government is deeply discredited as it widely known for corruption. As a result, the regime has lost much of its support. According to the latest polls, Bolsonaro would receive only about 25% of the votes at the incoming Presidential elections in October 2022.
2. As a result, Bolsonaro tries to mobilize his supporters and has implicitly threatened with a coup. The President is also attacking the Supreme Court and other institutions which are involved in investigations of corruption by the Bolsonaro clan and which could impeach him and send him and his two sons to jail. However, despite deploying huge state resources, the number of participants in the two pro-Bolsonaro demonstrations on Independence Day (7 September) in Brasilia and São Paulo was clearly below their expectations.
3. If Bolsonaro would carry out such a coup, the RCIT would call the workers and popular organizations to stop it via a general strike and mass mobilizations on the streets. Socialists would advocate the formation of armed self-defense guards and appeal to the soldiers to help defeating the coup.
4. However, it is unlikely that Bolsonaro would be able to launch such a coup. The main reason for this is that his government is deeply despised by the popular masses as well as by the majority of the bourgeoisie itself. Many representatives of the ruling class view Bolsonaro as a crazy clown who is incapable of running a state and who discredits the main bourgeois institutions (the Brazilian version of Trump). Under such conditions, a coup by Bolsonaro supporters would probably rather resemble the caricature of the 6 January riot in Washington than a serious coup.
5. The “liberal” sectors of the bourgeoisie stand at this moment in opposition to Bolsonaro (e.g. sectors of PMDB, PSB, PSD, etc.). At the same time, they are strongly in favor of the so-called neoliberal reforms. However, these parties have not enough votes to win th presidential election. For this, they need the popular support which the reformist PT has. The PT and trade union bureaucrats around former President Lula are more then willing to join such a popular front as this has been their strategy for decades. They try to exploit popular hatred against the Bolsonaro government for channeling support for the elections next year. Such a coalition between sectors of the bourgeoisie and the labor bureaucracy constitutes what Trotskyists characterize as a popular front. These forces oppose any attempt to bring down the right-wing government by mass mobilizations on the streets as soon as possible. For the leaders of these led popular front, demonstrations have only the purpose to mobilize electoral support for the possibility to win elections and become the next government. In fact, a revolution that can bring to power a real workers and popular government is far from their goal.
6. The RCIT warns that such a popular front would represent only another version of bourgeois rule. It would be like the Biden government in the U.S. – it would represent a more effective government of the ruling class than its predecessor as it would implement basically a similar pro-business policy of attacks against the working class and the oppressed but without a clown at the top. In fact, such a popular front government could carry out such attacks more effectively as it would have the support of the leaders of the trade unions and popular organizations. We can see this in the U.S. where the Black Lives Matter movement – which mobilized such a gigantic uprising in summer 2020 – has virtually disappeared from the streets since Trump lost the election! Likewise, we can see in other countries that a bourgeois-bonapartist agenda aiming towards the creation of a more authoritarian government can be driven forward not only by classic right-wing governments but also by liberal ones (e.g. Macron in France) or by “left-wing” ones (like the Stalinist-capitalist dictatorship in China).
7. Naturally, our warning about the dangers of a popular front does not mean that socialists should not participate in anti-Bolsonaro mobilization initiated by these forces. Of course, this remains an important task for all socialists. However, left-wing forces should work within such campaigns to advance a break of the workers and popular organizations with the openly bourgeois forces. We need a workers united front for a general strike against the Bolsonaro government instead of a popular front to advance the electoral fortune of Lula & Co.!
8. The RCIT calls all socialists to jointly fight for:
* Mass mobilizations and general strike to bring down the right-wing government as soon as possible! Do not wait for elections or an impeachment to get rid of Bolsonaro!
* Build councils of action in workplaces, neighborhoods and villages to organize the workers and popular masses!
* Workers and popular organizations should break with any popular front!
* No vote for any popular front at the elections!
* For a workers and popular government based on popular councils and militias!
Os trabalhadores e as organizações populares devem romper a colaboração com setores da classe capitalista!
Declaração Conjunta da Corrente Comunista Revolucionária (Seção RCIT no Brasil) e do Bureau Internacional da Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI/RCIT), 17 de setembro de 2021, http://elmundosocialista.blogspot.com e www.thecommunists.net
1. O governo de Bolsonaro, de extrema direita, está em crise profunda. Sua economia - recém saindo da profunda recessão em 2020, está se contraindo novamente (-0,1% no 2º trimestre de 2021). Da mesma forma, a situação social e de saúde é catastrófica. O governo está profundamente desacreditado, pois é amplamente conhecido pela corrupção. Como resultado, o regime perdeu muito de seu apoio. De acordo com as últimas pesquisas, Bolsonaro receberia apenas cerca de 25% dos votos nas próximas eleições presidenciais em outubro de 2022.
2. Como resultado, Bolsonaro tenta mobilizar seus partidários e implicitamente ameaçar com um golpe. O presidente também ataca o Supremo Tribunal Federal e outras instituições que estão fazendo investigações de corrupção do clã Bolsonaro e que podem torná-lo inelegível e junto com seus dois filhos irem para a prisão. No entanto, apesar de empregar enormes recursos do Estado, o número de participantes nas duas manifestações pró-Bolsonaro no Dia da Independência (7 de setembro) em Brasília e São Paulo ficou claramente abaixo das expectativas.
3. Se Bolsonaro realizasse tal golpe, à CCRI convocaria os trabalhadores e as organizações populares a pará-lo por meio de uma greve geral e mobilizações de massa nas ruas. Os socialistas defenderiam a formação de guardas de autodefesa armados e apelariam aos soldados para que ajudassem a derrotar o golpe.
4. No entanto, é improvável que Bolsonaro seja capaz de lançar tal golpe. A principal razão para isso é que seu governo é profundamente desprezado pelas massas populares, bem como pela maioria da própria burguesia. Muitos representantes da classe dominante veem Bolsonaro como um palhaço maluco, incapaz de governar um Estado e que trabalha para desacreditar as principais instituições burguesas (a versão brasileira de Trump). Sob tais condições, um golpe de partidários do Bolsonaro provavelmente seria mais parecido com a caricatura do motim de 6 de janeiro( Capitólio) em Washington do que com um golpe sério.
5. Os setores “liberais” da burguesia estão neste momento em oposição ao Bolsonaro (por exemplo, setores do PMDB, PSB, PSD, etc.). Ao mesmo tempo, são fortemente a favor das chamadas reformas neoliberais. No entanto, esses partidos não têm votos suficientes para vencer as eleições presidenciais. Para isso, precisam do apoio popular que o PT reformista tem. O PT e os burocratas sindicais em torno do ex-presidente Lula estão mais dispostos a aderir a uma frente popular, pois essa tem sido sua estratégia por décadas. Eles tentam explorar o ódio popular contra o governo Bolsonaro para canalizar apoio para as eleições do próximo ano. Essa coalizão entre setores da burguesia e da burocracia trabalhista constitui o que os trotskistas caracterizam como uma frente popular. Essas forças se opõem a qualquer tentativa de derrubar o governo de direita por meio de mobilizações de massa nas ruas o mais rápido possível. Para os dirigentes dessas frentes populares, as manifestações têm apenas o objetivo de mobilizar o apoio eleitoral para a possibilidade de ganhar as eleições e se tornar o próximo governo. Na verdade, uma revolução que possa verdadeiramente levar ao poder um governo popular e de trabalhadores está longe de seu objetivo.
6. A CCRI adverte que tal frente popular representaria apenas outra versão de governo burguês. Seria como o governo Biden nos Estados Unidos - representaria um governo mais eficaz da classe dominante do que seu antecessor, pois implementaria basicamente uma semelhante política à favor dos negócios empresariais de ataques contra a classe trabalhadora e os oprimidos, mas sem um palhaço na presidência. Na verdade, esse governo de frente popular poderia realizar esses ataques de forma mais eficaz, pois teria o apoio dos líderes sindicais e das organizações populares. Podemos ver isso nos EUA, onde o movimento Black Lives matter ( Vidas Negras Importam) - que mobilizou uma revolta gigantesca no verão de 2020 - praticamente desapareceu das ruas desde que Trump perdeu a eleição! Da mesma forma, podemos ver em outros países que uma agenda burguesa-bonapartista visando a criação de um governo mais autoritário pode ser impulsionada não apenas por governos clássicos de direita, mas também por governos liberais (por exemplo, Macron na França) ou pela “ala esquerda ”(como a ditadura estalinista-capitalista na China).
7. Naturalmente, nosso alerta sobre os perigos de uma frente popular não significa que os socialistas não devam participar das mobilizações contra Bolsonaro iniciada por essas forças. Obviamente, esta segue sendo uma tarefa importante para todos os socialistas. No entanto, as forças de esquerda devem trabalhar dentro destas manifestações no sentido construir uma ruptura dos trabalhadores e organizações populares com as forças abertamente burguesas. Precisamos de uma frente única dos trabalhadores para construir uma greve geral contra o governo Bolsonaro em vez de uma frente popular para fazer avançar tal projeto eleitoral de Lula & Cia.!
8. A CCRI convoca todos os socialistas a lutarem conjuntamente por:
* Mobilizações de massa e greve geral para derrubar o governo de direita o mais rápido possível! Não esperem por eleições ou impeachment para se livrar do Bolsonaro!
* Construir conselhos de ação nos locais de trabalho, bairros e aldeias para organizar os trabalhadores e as massas populares!
* Trabalhadores e organizações populares precisam romper com qualquer frente popular!
* Nenhum voto para qualquer frente popular nas eleições!
* Por um governo operário e popular baseado em conselhos populares e milícias!
거리에서 보우소나루 정부를 패퇴시키자
노동자·민중 조직들은 자본가계급 분파와 계급협조 하는 내부의 부르주아지 시종들을 끊어내야 한다!
혁명공산주의동맹 (RCIT 브라질 지부) & RCIT 국제사무국 공동성명, 2021년 9월 17일, http://elmundosocialista.blogspot.com & www.thecommunists.net
1. 극우 보우소나루 정부는 깊은 위기에 처했다. 2020년 극심한 침체에서 막 벗어난 브라질 경제는 다시 수축되고 있다. (2021년 2분기에 –0.1%). 사회·보건 상황도 재앙 그 자체다. 모두가 다 아는 부패로 인해 정부에 대한 불신이 깊은 상황이다. 그 결과, 정권은 지난 선거 당시에 얻었던 지지를 대부분 잃었다. 가장 최근 여론조사에서 보우소나루는 2022년 10월 대선에서 득표율 약 25%밖에 못 받을 것으로 나오고 있다.
2. 이 때문에 보우소나루는 지지자들을 동원하여 쿠데타 위협을 암시하고 있다. 보우소나루는 또 대법원과 그 밖의 사정 기관들을 공격하고 있는데, 이는 이들 기관이 보우소나루 일가의 부패 사건 수사를 담당하고 있어 곧 보우소나루를 탄핵하고 그와 그의 두 아들을 감옥으로 보낼 수도 있는 상황이기 때문이다. 보우소나루 정부가 막대한 국가 자원을 투입했음에도 불구하고, 독립기념일(9월 7일)에 브라질리아와 상파울루에서 있는 친(親)보우소나루 시위 참가자 수는 확실히 그들의 기대치 이하였다.
3. 만약 보우소나루가 그러한 쿠데타를 감행한다면, RCIT는 노동자·민중 단체들에게 총파업과 거리에서의 대규모 동원을 통해 쿠데타를 저지하라고 촉구할 것이다. 사회주의자들은 무장 정당방위대 구성을 제창할 것이며, 병사들에게 쿠데타를 패퇴시키는 것을 도우라고 호소할 것이다.
4. 그러나 보우소나루가 그러한 쿠데타를 실제 일으킬 수 있을 것 같지는 않다. 그 주된 이유는 그의 정부가 인민대중뿐만 아니라 부르주아지 다수한테도 깊이 경멸받고 있기 때문이다. 지배계급 대표자들 다수가 보우소나루를 국가를 운영할 능력이 안 되는데다가 주요 부르주아 기관들의 권위에 먹칠을 하는 미치광이 광대로 보고 있다. 말하자면 브라질판 박근혜나 트럼프로 보고 있는 것이다. 이런 상황에서 보우소나루 지지자들에 의한 쿠데타는 심각한 진짜 쿠데타보다는 지난 1월 6일 워싱턴 국회의사당 폭동의 희화에 가까운 쪽일 것이다.
5. 부르주아지의 "자유주의" 분파들 (브라질 민주운동당, 사회당, 사민당 등)은 현 시점에서는 보우소나루에 반대하는 진영을 이루고 있다. 동시에, 그들은 소위 신자유주의 개혁의 굳센 옹호자들이다. 그러나 이 당들은 대선에서 승리할 만큼의 충분한 표 기반을 가지고 있지 않다. 그러한 표 기반을 얻기 위해 이 당들은 개량주의 PT(노동자당)가 가지고 있는 민중적 지지가 필요하다. PT와 룰라 전 대통령 주위의 노동조합 관료들도 기꺼이 그러한 인민전선에 합류하고자 한다. 실제로 인민전선은 수십 년 래 그들의 전략이었다. 그들은 보우소나루 정부에 대한 민중의 증오를 내년 선거 지지로 돌려놓으려 하고 있다. 부르주아지 분파와 노동관료 간의 이러한 연합으로 인민전선을 구성하겠다는 것이다. 부르주아지 분파들뿐만 아니라 PT와 노조관료들도 거리의 대중동원으로 우익 정부를 끌어내리려는 그 어떤 시도에 대해서도 일절 반대한다. 이들 인민전선 지도자들에게 시위는 오직 선거 지지를 끌어내기 위한 수단 이외에 다른 계급투쟁 목적은 없다. 실제로 진정한 노동자·민중 정부를 권력에 올릴 수 있는 혁명은 그들의 목표이기보다는 오히려 억제 대상이다.
6. RCIT는 그러한 인민전선은 부르주아 지배의 또 다른 버전일 뿐이라고 경고하는 바다. 그것은 미국의 바이든 정부와 같을 것이다. 전임 정부보다는 지배계급에게 더 효과적인 정부일 수 있다. 기본적으로 노동자계급 · 피억압자에 대한 비슷한 친 기업적 공격 정책을 실행하면서도 꼭대기에 광대가 없기 때문에 전체 자본가계급의 입장에서는 보다 효율적일 수 있을 것이다.
그것은 기본적으로 노동계급과 억압받는 사람들에 대한 비슷한 친기업적인 정책을 시행하지만 꼭대기에 광대가 없기 때문에 그것의 이전 정부보다 더 효과적인 지배계급의 정부를 나타낼 것이다. 실제로 그러한 인민전선 정부는 노동조합과 민중단체 지도부들의 지지를 받을 것이라는 점에서 그러한 공격을 더 효과적으로 수행할 수 있을 것이다. 우리는 이것을 미국에서 볼 수 있다. 2020년 여름의 거대한 ‘흑인 목숨도 소중하다’ 봉기가 트럼프의 선거 패배 직후 거리에서 사실상 소멸해버린 것에서 말이다. 마찬가지로, 다른 나라들에서 우리는 보다 권위주의적인 정부의 창설을 목표로 하는 부르주아 보나파르트주의 의제가 고전적인 우익 정부들뿐만 아니라 자유주의 정부들 (예를 들어, 프랑스의 마크롱)이나 "좌파" 정부들 (중국의 스탈린주의-자본가 독재 같은)에 의해서도 추진될 수 있다는 것을 볼 수 있다.
7. 당연한 바지만, 인민전선의 위험에 대한 우리의 경고는 이들 세력에 의해 시작된 반 보우소나루 대중동원에 사회주의자들이 참여하지 말아야 한다는 얘기가 아니다. 이는 의연히 모든 사회주의자들에게 중요한 임무다. 그러나 좌파 세력은 그러한 반 보수소나루 운동 내에서 활동하면서, 노동자·민중 조직들이 공공연한 부르주아 세력과 단절하도록, 그리고 운동 내 그러한 부르주아 세력의 따까리 시종들을 끊어내도록 투쟁을 밀고 가야 한다. 우리에게는 룰라와 그 일파의 선거 승리를 위한 인민전선 대신에 보우소나루 정부 타도 총파업을 위한 노동자 통일전선이 필요하다!
8. RCIT는 모든 사회주의자들에게 다음과 같은 투쟁방향으로 함께 싸울 것을 호소한다.
* 가능한 한 빠르게 우익정부를 끌어내리기 위한 대규모 집회·시위와 총파업!
보우소나루 퇴진을 위해 선거나 탄핵을 기다려선 안 된다!
* 공장·직장에서, 지역공동체와 마을 주민운동에서 행동평의회를 만들어 노동자·민중을 조직화하고 결집시키자!
* 노동자·민중 조직들은 그 어떤 형태의 인민전선과도 결별해야 한다!
* 인민전선 선거 지지 반대! 평의회와 민병에 기반한 노동자·민중 정부 찬성!
Declaración conjunta CCRI y Corrente Comunista Revolucionária (RCIT Brasil), 17.09 2021, www.thecommunists.net
1. El gobierno de extrema derecha de Bolsonaro se encuentra en una profunda crisis. Su economía, que acaba de salir de la profunda recesión en 2020, se está contrayendo nuevamente (-0,1% en el segundo trimestre de 2021). Asimismo, la situación social y sanitaria es catastrófica. El gobierno está profundamente desacreditado, ya que es ampliamente conocido por su corrupción. Como resultado, el régimen perdió gran parte de su apoyo. Según las últimas encuestas, Bolsonaro recibiría solo alrededor del 25% de los votos en las próximas elecciones presidenciales de octubre de 2022.
2. Como resultado, Bolsonaro intenta movilizar a sus seguidores e implícitamente amenaza con un golpe. El presidente también ataca a la Corte Suprema y otras instituciones que están investigando la corrupción del clan Bolsonaro y que podrían dejarlo inelegible y junto a sus dos hijos ir a prisión. Sin embargo, a pesar de emplear enormes recursos del estado, el número de participantes en las dos manifestaciones pro-Bolsonaro en el Día de la Independencia (7 de septiembre) en Brasilia y São Paulo estuvo claramente por debajo de las expectativas.
3. Si Bolsonaro llevara a cabo tal golpe, la CCRI llamaría a los trabajadores y organizaciones populares a detenerlo a través de una huelga general y movilizaciones masivas en las calles. Los socialistas abogarían por la formación de guardias de autodefensa armados y llamarían a los soldados para ayudar a derrotar el golpe.
4. Sin embargo, es poco probable que Bolsonaro pueda lanzar tal golpe. La principal razón de esto es que su gobierno es profundamente despreciado por las masas populares, así como por la mayoría de la burguesía misma. Muchos representantes de la clase dominante ven a Bolsonaro como un payaso loco, incapaz de gobernar un estado y trabajando para desacreditar a las principales instituciones burguesas (la versión brasileña de Trump). En tales condiciones, un golpe de los partidarios de Bolsonaro probablemente se parecería más a una caricatura del motín del 6 de enero (Capitolio) en Washington que a un golpe serio.
5. Los sectores “liberales” de la burguesía se encuentran actualmente en oposición a Bolsonaro (por ejemplo, sectores del PMDB, PSB, PSD, etc.). Al mismo tiempo, están firmemente a favor de las llamadas reformas neoliberales. Sin embargo, estos partidos no tienen suficientes votos para ganar las elecciones presidenciales. Para eso, necesitan el apoyo popular que tiene el PT reformista. El PT y los burócratas sindicales en torno al ex presidente Lula están más dispuestos a unirse a un frente popular, ya que esta ha sido su estrategia durante décadas.
CIntentan explotar el odio popular contra el gobierno de Bolsonaro para canalizar el apoyo a las elecciones del próximo año. Esta coalición entre sectores de la burguesía y la burocracia laboral constituye lo que los trotskistas caracterizan como un frente popular. Estas fuerzas se oponen a cualquier intento de derrocar al gobierno de derecha mediante movilizaciones masivas en las calles lo más rápido posible. Para los líderes de estos frentes populares, las manifestaciones solo tienen como objetivo movilizar el apoyo electoral para la posibilidad de ganar las elecciones y convertirse en el próximo gobierno. De hecho, una revolución que realmente pueda llevar al poder a un gobierno popular y obrero está lejos de su objetivo.
6. La CCRI advierte que tal frente popular representaría una versión más del gobierno burgués. Sería como el gobierno de Biden en los Estados Unidos: representaría un gobierno de clase dominante más eficaz que su predecesor, ya que básicamente implementaría una política similar a favor del negocio corporativo de ataques contra la clase trabajadora y los oprimidos, pero sin payaso en la presidencia. De hecho, este gobierno de frente popular podría llevar a cabo estos ataques de manera más efectiva, ya que contaría con el apoyo de líderes sindicales y organizaciones populares.
Podemos ver esto en los EE. UU., Donde el movimiento Black Lives Matter, que movilizó una revuelta masiva en el verano de 2020, ¡prácticamente ha desaparecido de las calles desde que Trump perdió las elecciones! Asimismo, podemos ver en otros países que una agenda burguesa-bonapartista dirigida a crear un gobierno más autoritario puede ser impulsada no solo por los gobiernos clásicos de derecha, sino también por los gobiernos liberales (por ejemplo, Macron en Francia) o por la “izquierda”. (como la dictadura capitalista estalinista en China).
7. Por supuesto, nuestra advertencia sobre los peligros de un frente popular no significa que los socialistas no deban participar en las movilizaciones contra Bolsonaro iniciadas por estas fuerzas. Evidentemente, esta sigue siendo una tarea importante para todos los socialistas. Sin embargo, las fuerzas de izquierda deben trabajar dentro de estas manifestaciones para construir una ruptura entre las organizaciones obreras y populares y las fuerzas abiertamente burguesas. ¡Necesitamos un frente unido de trabajadores para construir una huelga general contra el gobierno de Bolsonaro en lugar de un frente popular para avanzar en este proyecto electoral de Lula & Co.!
8. La CCRI llama a todos los socialistas a luchar juntos por:
* ¡Movilizaciones masivas y huelga general para derrocar al gobierno de derecha lo más rápido posible! ¡No espere las elecciones o el juicio político para deshacerse de Bolsonaro!
* ¡Construir consejos de acción en lugares de trabajo, vecindarios y aldeas para organizar a los trabajadores y las masas populares!
* ¡Los trabajadores y las organizaciones populares deben romper con cualquier frente popular!
* ¡No votar a ningún frente popular en las elecciones!
* ¡Por un gobierno obrero y popular basado en consejos populares y milicias!