Brazil: Assassination of PT Leader by a Bolsonaro’s Militant Supporter

Organize working class self-defense in the face of armed attacks by Bolsonarism and the forces of repression.

Report by Corrente Comunista Revolucionária (RCIT Section in Brazil), 12 July 2022, http://elmundosocialista.blogspot.com and www.thecommunists.net

 

Last Saturday night, July 9, a PT leader from the city of Foz do Iguaçu, Paraná State, Marcelo de Arruda, was shot to death by a Bolsonarist militant, Jorge José da Rocha Guaranho. In 2020, Marcelo was the party's candidate for vice mayor in 2020. He and his family were celebrating his 50th birthday when the prison policeman, José da Rocha Guaranho, invaded the party shooting everyone present, shouting "here is Bolsonaro" and that he would "kill all the petist militants".

Marcelo, who is part of the city's Civil Guard, fought back the aggressor's shots and, in an act of self-defense, even shot him. The aggressor, who is also a police officer, is hospitalized. Unfortunately, Marcelo de Arruda could not resist the three shots that hit him and ended up dying.

This irrational attack on a birthday party, simply because the victim was a militant of the Workers Party, is an obvious armed attack with political motivations. An attack that, far from being a merely individual and isolated act, follows the extreme right-wing discourse encouraged by President Jair Bolsonaro against any political opponent, and to democratic freedoms.

CCR, the Brazilian section of the Revolutionary Communist International Tendency (CCRI/RCIT), is in solidarity with Marcelo's family and friends and with the militants of the PT, and demands exemplary punishment for the murderous Bolsonarist provocateur.

Our Response: Workers' Self-Defense against the Attacks of the Ultra-Right and Bolsonaro’s Attempted Self-Coup

Marcelo's murder is a reflection of the attempt by Bolsonaro and the ultra-right to install a climate of intimidation as the elections approach, at a time when former President Lula da Silva is widely ahead in the polls. This murder follows a wave of violence and political attacks such as the drone attack on an event with Lula in the city of Uberlândia, and the homemade bomb thrown against supporters of the Workers Party last week at a demonstration in downtown Rio de Janeiro.

Trapped and desperate, seeing himself ever closer to the possibility of an electoral defeat, Bolsonaro encourages his militancy to attacks like the one we are seeing in the last few days. Bolsonaro has been provoking his far-right militia base, his most radicalized base. Among other statements, just over a week ago, Bolsonaro made live with explicit messages to his thousands of followers threatening not to recognize the election result. "You know how you should prepare, not for a new Capitol, nobody wants to invade anything, we know what we have to do before the elections," Bolsonaro ordered.

As much as he says he doesn't want a "Capitol," it is increasingly clear that this is exactly what Bolsonaro wants. Exactly like Trump, Bolsonaro has been stirring up conflict with the aim of setting up a general confusion and, together with his closest military staff, trying to impose a kind of Bonapartist auto-coup.

We cannot accept more attacks on activists and threats of an auto-coup. Nor can we put our trust in the institutions of this bourgeois regime (Supreme Court, Parliament, etc.) to safeguard democratic freedoms in the face of the offensive of the ultra-right.

It is necessary to advance the mobilization, organization and self-defense of the working class. Both to defend activists against the Bolsonarist militias of the ultra-right's attacks, and against the threat of a Bonapartist auto-coup.

Above all it is necessary to build a real revolutionary alternative for the workers.

 

Brasil: Assassinato de dirigente do PT por militante bolsonarista

Organizar a autodefesa da classe trabalhadora diante dos ataques armados do bolsonarismo e das forças de repressão.

Declaração da Corrente Comunista Revolucionária -CCR, seção brasileira da CCRI/RCIT, 12 de julho de 2022, http://elmundosocialista.blogspot.com

 

Na noite do último sábado, 9 de julho, um dirigente do PT da cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Marcelo de Arruda, foi assassinado a tiros por um militante bolsonarista, Jorge José da Rocha Guaranho. Marcelo. Em 2020, Marcelo foi candidato a vice-prefeito pelo partido em 2020. Ele e sua família estavam a comemorar seu aniversário de 50 anos quando o policial penitenciário, José da Rocha Guaranho, invadiu a festa disparando contra todos os presentes, gritando “aqui é Bolsonaro” e que “mataria todos os militantes petistas”.

Marcelo, que faz parte da Guarda Civil da cidade, revidou os disparos do agressor e, num ato de legítima defesa, chegou a atingi-lo. O agressor também policial se encontra hospitalizado. Infelizmente, Marcelo de Arruda não resistiu aos três tiros que o atingiram e acabou falecendo.

Esse ataque irracional à uma festa de aniversário, pelo simples fato da vítima ser um militante do Partido dos Trabalhadores é um evidente ataque armado com motivações políticas. Um ataque que, longe de ser um ato meramente individual e isolado, segue o discurso extrema direita incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro contra qualquer adversário político, e às liberdades democráticas.

A CCR, seção brasileira da Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI/RCIT) se solidariza com a família e amigos de Marcelo e com a militância do PT, e exige punição exemplar para o assassino provocador bolsonarista.

Nossa resposta: Autodefesa dos trabalhadores contra os ataques da ultradireita e tentativa de autogolpe

O assassinato de Marcelo é reflexo da tentativa de Bolsonaro e da ultradireita de instalarem um clima de intimidação diante da proximidade das eleições, num momento em que o ex-presidente Lula da Silva está amplamente à frente nas pesquisas de intenções de votos. Tal assassinato segue a onda de violência e ataques políticos como o ataque a drone contra um ato com Lula na cidade de Uberlândia, e a bomba caseira lançada contra militantes petistas no últiomo dia 7 numa manifestação n no centro do Rio de Janeiro.

Acuado e desesperado, vendo-se cada vez mais próximo da possibilidade de uma derrota eleitoral, Bolsonaro incentiva sua militância para ataques como o que estamos vendo nos últimos dias. Bolsonaro vem provocando sua base milícias de extrema direita, sua base mais radicalizada. Entre outras afirmações, há pouco mais de uma semana, Bolsonaro fez uma live com mensagens explícitas a seus milhares de seguidores ameaçando não reconhecer o resultado das eleições. “Vocês sabem como devem se preparar, não para um novo Capitólio, ninguém quer invadir nada, nós sabemos o que temos que fazer antes das eleições”, ordenou Bolsonaro.

Por mais que diga que não quer um “Capitólio”, é cada vez mais evidente que é exatamente isso que Bolsonaro quer. Exatamente Trump, Bolsonaro vem estimulando o conflito com o objetivo de armar uma confusão generalizada e, junto à sua cúpula militar mais próxima, tentar impor uma espécie de auto-golpe bonapartista.

Não podemos aceitar mais ataques a ativistas e ameaças de autogolpe. Também não podemos depositar nossa confiança de que as instituições desse regime burguê (Suprema Corte, Parlamento, etc) vão resguardar as liberdades democráticas diante da ofensiva da ultradireita.

É preciso avançar na mobilização, organização e autodefesa da classe trabalhadora. Tanto para defender os ativistas diante das milícias bolsonaristas dos ataques da ultradireita, como diante da ameaça de auto-golpe bonapartista.

Além de tudo é preciso construir uma verdadeira alternativa revolucionária para os trabalhadores.