Declaração da Corrente Comunista Revolucionária (seção da CCRI no Brasil) 18.2.2018, www.elmundosocialista.blogspot.com
O Conselho Geral do SINPEEM, em assembleia geral de 11 de novembro, decretou GREVE da categoria, com a realização de manifestação e assembleia geral, no dia 19 de fevereiro, data prevista para a votação, no Congresso Nacional, da reforma da Previdência de Temer, que retira direitos dos trabalhadores.
A GREVE decretada para o dia 19 também é contra o Projeto de Lei nº 621/2016, em tramitação na Câmara Municipal, que institui, na Prefeitura de São Paulo, o Regime de Previdência Complementar (RPC), fixando o teto do INSS (R$ 5.645,80) como valor máximo de aposentadoria para os futuros servidores da Prefeitura, e cria a Sampaprev.
Além de elevar a contribuição ao Iprem, de 11% para 14%, a gestão do Prefito João Dória, também prevê o acréscimo a este percentual de uma contribuição suplementar de 1% a 5%, para os atuais servidores ativos e aposentados. O golpe de Estado que derrubou Dilma Roussef, patrocinado pelo imperialismo americano, pela mídia monopolizada , judiciário e parlamento conservador instalou um verdadeiro regime de exceção. O Golpe foi concretizado com mais firme propósito de impor à classe trabalhadora as brutais reformas trabalhistas e previdenciárias. O regime de exceção de Temer já fez muito aprovando a Lei do Teto, a Lei da Terceirização e a reforma trabalhista, bem como impulsionando o programa de privatizações e desnacionalizações. A Gestão João Dória retomou o projeto de Haddad que havia sido engavetado pela luta da categoria, antecipando-se à reforma da Previdência de Temer.
Essa Greve não pode se limitar a um dia de protestos. Ela deve ser por tempo indeterminado. Será uma greve dura que exigirá da categoria muita organização e mobilização, mas é o único caminho para barrar mais esses ataques aos nossos direitos.
* Organizar a Greve por Tempo Indeterminado!
* Organizar os Comitês de Luta
* Não se submeter ao calendário Eleitoral!
* Que a Centrais e os sindicatos do País convoquem as suas bases para organizar a greve geral e nas ruas combater a burguesia e o regime de exceção de Temer e as reformas privatistas e antipopulares.